terça-feira, 16 de março de 2010

LEÃO DO NORTE - LENINE

Sou o coração do folclore nordestino
Eu sou Mateus e Bastião do Boi Bumbá
Sou o boneco do mestre vitalino
Dançando uma ciranda em Itamaracá
Eu sou um verso de Carlos Pena Filho
Num frevo de capiba
Ao som da orquesta armorial
Sou Capibaribe
Num livro de João Cabral
Sou mamelungo de São Bento do Una
Vindo no baque solto de maracatu
Eu sou um auto de Ariano Suassuna
No meio da feira de Caruaru
Sou Frei Caneca do Pastoril do Faceta
Levando a flor do lira
Pra nova Jerusalem
Sou Luiz Gonzaga
E eu sou o mangue também

Eu sou mameluco
Sou de Casa Forte
Eu sou Pernambuco
Eu sou o Leão do Norte

Sou Macambira de Joaquim Cardoso
Banda de pife no meio do Canavial
Na noite dos tambores silenciosos
Sou a calunga revelando o carnaval
Sou a folia que desce la de Olinda
O homem da meia noite
Sou puxando esse cordão
Sou jangadeiro na festa de jaboatão

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Lua deixa véu
Sobre estátua despedaçada
Homem leva anel
Pendurado na mão quebrada
As cores se (con)fundem
A cada lágrima derramada
La Riza sobe as escadas
La Riza pelas estrelas
La Riza rindo do mundo
La Riza o mundo almeja
La Riza mergulha com tudo
Larissa nas profundezas.
És rosa que não murcha
És pétala que nunca cai
Teus espinhos não furam
Teu aroma sempre a tona
Daquele que por ti se (des)faz
E no centro do teu primor
Uma rosa murchou
Uma pétala caiu
Um espinho sangrou
E teu aroma me mostrou
Que se te vejo assim
É porque nada sei sobre ti

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Como faz tempo que não posto nisso aqui, incrível! Diferente do ano passado, que sempre que eu tinha uma oportunidade colecionava mais palavras. Mas pra tudo há uma explicação. Na verdade este ano irei fazer vestibular (pois é, as vezes a ficha demora pra cair) e por isso tenho dedicado meu tempo mais pros estudos e pro sono, que por sinal está chorando pela cama agora!
Ah, por falar em desaparecer, vou voltar a escrever também no meu caderno. Este é sempre mais difícil, porque eu sempre quero falar muito e minhas mãos ficam doendo de tanto que escrevo, mas acho isso importante demais...acho muito bacana você poder ler o que já passou, pois aquilo nos proporciona bons ensinamentos e, claro, boas gargalhadas!
Este mês (na verdade já faz tempo, mas como minha memória não é muito boa, falarei apenas do mês que ainda estou) eu bati de frente com muitos conflitos. Sei lá, as vezes tudo parece normal demais, mas talvez por parecer tão normal é que as coisas se mostram o quão complicadas são. Pelo menos comigo é assim que acontece, sempre que me perguntam: Como você está? E eu respondo: Normal. É porque, na verdade, estou péssima ou estou num estado que não sei responder qual é, mas sei apenas que não é bom.
Enfim, posso afirmar agora que me sinto assim: normal. Há uma série de coisas acontecendo e eu preciso acordar pra poder entender o que é realmente.
Ontem pensei numa coisa, escrevo na próxima postagem.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Um super poder: viver intensamente.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A vida me deu de presente o mundo inteiro.