Meu silêncio fala alto.
Ainda bem, só assim eu o escuto.

?

Acho legal escrever o que estou sentindo, pois depois não faz o menor sentido. Já passou aquilo que eu sentia...
Tenho me sentido confusa como um parafuso [entendeu? eu também não!] e não sei o porquê de tanta enrolação em mim. Quer dizer, sei bem, mas não aceito ter que mudar [pelo menos eu acho que é isso] ou não aceito a dor do mudar [talvez seja isso também.] Mas aí começo a ficar com raiva e triste comigo mesma por não conseguir fazer o mudar realmente mudar, mas quando sinto a tristeza ou a raiva, sinto também que estou mudando, mesmo que depois de dois dias a mudança volte a estar muda. É assim mesmo, hoje eu estou boazinha achando que deixei de ser (a)normal, mas aí amanhã a (a)normalidade volta e fica tudo como está: uma coisa bem (a)normal!


Minha cabeça anda mais confusa que esse texto, mas eu me sinto bem melhor depois disso!

Eu não sei
Eu não sei
Eu não sei
Eu não sei
Eu não sei
Eu não sei
Eu não sei
Eu não sei
Eu não sei
Eu não sei
Eu não sei
Eu não sei
Eu não sei
Eu não sei
Eu não sei
Eu não sei
Eu não sei
Eu não sei
Eu não sei
Eu não sei
Eu não sei

Eu (?)

Me ponho a rir depois de uma crise desesperadora. Depois disso, chego apenas a uma conclusão: eu realmente não sou normal!

Super-poder

Sempre quis ter um super poder: O poder de ficar invisível!
Andei pensando esses dias: será que se eu pudesse ficar invisível, eu não poderia ver quem já não existe mais?
"Não existe mais". Isso existe?
Pior é que existe, mas não exatamente da forma não existente. Dá pra entender?
Tudo existe, mesmo o que já deixou de ser, mas isso só acontece quando a gente aprende a conviver com a ausência que traz a presença. A dor, por exemplo, ela existe sempre que a ausência aparece pra nós, só que ela vai embora no momento em que percebemos a nossa força. Uma força diferente-igual-a-todas, pois até hoje eu nunca vi uma pessoa forte sem que ela tenha sido fraca um dia.
E foi daí que percebi que não preciso ter o super poder de ser invisível pra enxergar o invisível, eu preciso apenas ter o super-poder de viver intensamente, degustando cada pedacinho da vida.
Só que pra chegar nesse nível, sei que ainda vou ter que continuar sendo muito fraca!

Eu penso?

Segundo o Dicionário Houaiss, pensar é: formar idéias na mente.
Imediatamente me veio o seguinte [não] pensamento:
Se pensar é formar idéias na mente, eu não penso, pois minha mente não faz idéia de nada!

εϊз
☆
εϊз
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εϊз
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εϊз
☆
εϊз

DES-PENSEI !!! ALELUIA

Não vou pensar, como fiz nos outros escritos deste blog, pra escrever alguma coisa.
Quem está falando não é a minha mente, é o meu coração. [Isso me pareceu coisa de novela mexicana!!!]
Bom, eu não quero mais pensar antes de fazer, nem ficar planejando e juntando os caquinhos achando simplesmente que aquilo vai dar certo. Até porque, na maioria das vezes, tudo acaba-se sempre com a famosa pergunta que minha mente vive perguntando: Mas eu fiz tudo tão direitinho...por que deu errado?
TOLA! [agora sim eu posso dar tamanha resposta!]
Quero agir como eu sou. Quero agir na mesma naturalidade que age meu coração... se um dia não tiver que agir mais, pronto! acabou-se tudo, foi embora tudo.
Já a minha mente não é assim, se um dia ela não agir mais, é onde tudo começa, onde eu vou poder enxergar o óbvio, como estou vendo agora.
Meu coração age natural pelo simples fato de saber quem é. Já a minha mente não, pois age da forma que eu quero e não da forma dela. Eu não a deixo ser natural, eu a forço pra que dali saia apenas o que eu acho que vai ser melhor pra mim.
Tenho duas coisas importantes em mim que sei que podem me comandar, mas descobri qual a melhor delas e, a partir de hoje, vou apenas usar o meu coração, pois por incrível que pareça, ele raciocina mais que a minha mente!

Sou um bicho de 7 cabeças...

Com seis invisíveis!

Aprender, aprender, aprender...
O infinito cabe entre o que eu olho pelo avesso
Tudo agora faz sentido, até meu velho pensamento em branco e preto

Ninguém nunca me enganou
Eu que sempre me enganei

Pensando alto

Penso que sei onde é o céu
E navego na chuva com meu barquinho de papel

Penso que sei onde é a lua
E ando com seu sorriso pela Rua Minhatua

Penso que sei por onde voam as borboletas
E voando nas suas asas escuto um som de trombetas

Penso que posso pensar alto
E pra chegar lá em cima, basta eu dar um salto

Silêncio

Palavras chorando o sabor da vida:
Silêncio

Palavras afogando a esperança:
Silêncio

Palavras entendendo o meu tempo:
Silêncio

Palavras
c
a
i
n
d
o
no abismo dos meus pensamentos:
Silêncio

Meu silêncio não gosta de se calar.
É sério isso!

No desespero dos meus olhos
Corre uma água quente
A chorar uma dor de gente

Ela desce sem fim
Tão duradoura que é
Se acaba dentro de mim